domingo, 1 de agosto de 2010

   Saudade agora mudou de nome! rsrs             

                                      Sabe aquele dia que você acorda assim com absoluta certeza de que não acontecerá nada de novo por pura falta de perspectiva de novidades mesmo? Pois é, ontem isso aconteceu comigo: e fiquei enrolando para sair da cama, e tomei o café de forma preguiçosa e só mesmo quando o primeiro chamado para atendimento de uma emergência no Pronto Socorro aconteceu, é que fui dar conta de que o dia começava e eu tinha que ir à luta. E já na saída de casa recebo um recado que deveria pegar o Ravi no veterinário lá pelas 10 horas, ele que fora tosar o pelo, banho, carrapaticida, essas coisas do mundo animal doméstico. E ele ficou tão bonito e cheiroso que resolvi levá-lo para mostrar à minha mãe numa dessas desculpas que a gente arruma para roubar um carinho e uma coisa qualquer gostosa que sempre tem para beliscar em casa de mãe! 
                                              E foi aí que aconteceu o barato que me valeu o dia: encontrar uma prima num abraço gostoso, destes mesmo que nunca havíamos nos dado e que só mesmo esse mundo aqui virtual nos possibilitou. Nossa, tá ficando assim um texto confuso, parecendo que estou "cheio de dedos" para falar disso! É que sempre que escrevo qualquer coisa aqui tenho a sensação que ela lê e fica imaginando coisas de Miracema, saudades de pessoas familiares, causos de interior, sei lá mais o que lhe passa pela cabeça, mas já me disseram que ela gosta e que lê sempre. Então é assim mesmo, a gente fica meio aflito quando não vem assunto para escrever ou outras preocupações que ocupam nosso tempo nos tirando inspiração ou mesmo vontade de às vezes passas por aqui. Mas claro que não penso só nela quando isso acontece, penso em outros leitores também que acompanham o blog, mas confesso que o carinho por tê-la me acompanhando me deixa bastante feliz! É uma admiração que já vem lá da infância, dessas pessoas que irradiam uma luz e nos contaminam com sua delicadeza, atenção e vontade mesmo de ficar olhando e ouvindo por um longo tempo. E como o abraço virtual é tão bobo e sem graça se comparado ao contato, ao cheiro, esse passar as mãos nas costas assim gostoso como se quisesse mesmo dizer "que bom que você está aqui"! Às vezes sinto que o tal abraços ou beijos   mandado num final de papo aqui na net é como aqueles atenciosamente dos finais daqueles ofícios de repartição pública, mera formalidade; ah, mas esse abraço real, a gente sem graça querendo prolongar mais, querendo matar saudades mesmo, esse não tem virtualidade que compare.
                                              E acho que a alegria  também pelo encontro que já me era tão esperado, me deixou assim meio com cara de bobo, essas caras sem-graça que nossa timidez de inteior nos carimba quando pegos de supresa. Conversamos pouco, muito pouco pelo tanto que eu achava que conversaria... mas foi bom demais, tomara que aconteçam outros. E já que ela não comenta o que lê aqui, ou pelo menos não manda um comentário qualquer (e claro que não cobro isso, só espero!rsrsrs), vou curtindo essa nova saudade agora: fico imaginando as janelas vermelhas da casa do Sr João e curtindo a saudade que agora mudou de nome: Balas da Kopenhagem! E agora, quando for a Juiz de Fora, já terei um bom motivo para procurar a chocolateria e comprar um sabor de saudades, dessas que tornarão ainda mais doce meu sangue de diabético levado!rsrsrsrs   

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