IMAGENS
marcelino tostes padilha neto
Abrem-se em reflexos
Braços de espelho
No verde lenho
Ungido de nítidas imagens
Verso-transverso
Corpos nus, impunes
Coloridos semblantes,
Boca aberta, peito aberto,
Bandas de cá
Bundas de lado - traços, troços
Vasos e vozes
Na escada central
Vozes e vezes
Degustando corpos e - nada
Devoradas imagens
Que se devoram avidamente
Demorados momentos,
Parcos momentos nossos
Caras e cores,
Delícias, amores
Pêlos e poros
Suados, sugados
Feiticeiro espelho,
Refletidos sonhos.
2 comentários:
Muito sensual!Gostei do poema.
Discordo do que disseFátima. Não compreendo a poesias surrealistas.
Gosto mais destas:
Meu amor é tão pequeno,
Pequeno como um diacho.
Uma pulga deu-lhe um coice,
Atirou da cama em baixo!!!
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