quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Carta Aberta: para minha prima Marli




  Miracema, 25 de novembro de 2009.
                                            
                                                                            Querida prima Marli,

                          Poxa, você nem imagina como fiquei feliz quando minha mãe me disse que você sempre visita o meu blog! Engraçado que a gente observa que o "placar" de visitantes vai se estendendo e nem imaginamos quem nos observa, quem nos lê! Mas para mim é uma grande honra saber que você está daí, do seu conforto do Rio, acompanhando coisas de Miracema, da família, da forma que a gente leva a vida por aqui e o que tenta fazer para que ela seja cada vez mais dinâmica! Desculpa primeiro se errei ao escrever o seu nome porque na verdade nem sei se é com "i" ou "y", já que na família existem as ipsiladas da Dona Nina (Nelly, Maria Eny, Leny e Suely) e não sei se também com você aconteceu essa mitidez no nome! De qualquer forma, preferi pecar pelo cuidado de simplificar; então, mandei com "i" mesmo!
                           Mas essa carta é assim aberta, escancarada aqui no blog, porque nela posso dizer que sempre tive profunda admiração pelo seu carinho com  minha avó Nina , e me lembro nitidamente da alegria dela esperando seu telefonema nos domingos. E gente ficava sempre ansioso quando corria a notícia de que as filhas do tio Sinhô, Neila (será que também é com y?) e Marli estavam para chegar. Porque sempre me vem a imagem das moças lindas do Rio com os sorrisos mais cativantes e deliciosos do mundo! Me lembro da atenção dispensada a todos e o carinho transmitido das ciranças  aos velhos da família.
                           Nos encontramos poucas vezes mas não foi por falta de vontade, ao menos da minha parte. Além dessa ternura pelos laços familiares que às vezes me trazem notícias suas, também ressalto a importância e o prazer quando posto alguma coisa aqui: é mesmo para mandar notícias, falar de coisas simples mas que nem são tão banais assim. De quebra, ainda  mando um cartão postal  da nossa praça que fica em frente à Igreja Matriz e que foi recentemente reformada e trouxe de volta "ares" do tempo de sua menicice por aqui. Não sei se já viu banda no coreto ou leilão em quermesses de festas de  Santo Antônio, mas imagino que sim, que tenha visto coisas do tipo por aqui.


                            Desculpa se te constrangi escrevendo isso aberto assim, escancarando talvez um anonimato de visitante que você quisesse preservar. Lembro-me inclusive de sua timidez no rosto vermelho e vou até entender se não tiver gostado muito da minha ousadia publicando isso aqui. Corro o risco que sei de talvez nem mais receber sua visita, mas entenda como um carinho, uma oportunidade de dizer  essas coisas assim, de só ternura mesmo -  por isso me exponho assim ( e a você também, claro!). Só não conta para minha mãe se acaso ficar furiosa, assim não vai tirar de mim a sensação gostosa de saber que daí você me acompanha e fica sabendo de algumas coisas daqui.
                           Um beijo grande na Neila e uma enorme saudades sempre de vocês!  

                                                                  Do primo,

                                                                         Marcelino

2 comentários:

Fátima Cerqueira disse...

Para minha surpresa , a foto da praça de Miracena é um conto.Que gosto de família, que troca, que coisa boa deve ser viver neste seu universo.

Anônimo disse...

Essa foto é lindíssima! Seria essa Marli, irmã do Maurício da Evangelina?