sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Chuva de Versos

CHUVA DE VERSOS
No meio da tarde
A chuva cai numa pancada forte
Como que para minimizar
a angústia que experimento.
- Chove, toró de esperanças!
Traga de novo o encanto
de meus sonhos que se esvaem.
- Desaba, nuvem morna!
Refresca meu sangue cansado
que morosamente percorre meus cantos.
- Encharca, terra vermelha!
Varre do meu quintal
as folhas do pé de acerola estéril.
E como que encantado
Me vejo no sofá da sala
Tentando finalizar nos versos
os tormentos que hoje me abatem.

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