tag:blogger.com,1999:blog-750510263134840020.post5278751821996767860..comments2022-06-12T09:04:02.819-03:00Comments on Marcelino Tostes Padilha Neto: Saudades do Meu Pai!Marcelino Tostes Padilha Netohttp://www.blogger.com/profile/11899940418925666957noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-750510263134840020.post-15898356704468742782010-01-27T09:55:05.446-02:002010-01-27T09:55:05.446-02:00Por intermédio da minha amiga Denyse, sua irmã, ch...Por intermédio da minha amiga Denyse, sua irmã, cheguei a esta página da net escrita por você. Belas crônicas principalmente a que leva por título: SAUDADES DO MEU PAI (assim morrem os santos).<br /> Siga em frente Marcelino...<br /> Escutamos sua voz!<br /> Bota pra fora menino,<br /> Conta o que sabe pra nód!Ayres Koerignoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-750510263134840020.post-65503534959472897972009-05-05T14:07:00.000-03:002009-05-05T14:07:00.000-03:00Glória Vargas
Acolhendo as emoções de meus dileto...Glória Vargas<br /><br />Acolhendo as emoções de meus diletos amigos,hoje tirei a manhã e,o dia, para compartilhar de um sentimento inenarrável ; o da partida,mais precisamente o da perda.<br />Aqui vasculhando as entranhas da net , deparei-me com uma crônica de meu amigo MARCELINO PADILHA, no seu blog;um tributo ao PAI que partira....nosso inesquecível JOSÈ CARLOS PADILHA.<br />.Nessa hora, o sentimento se traduz de forma idêntica , nas mais infindáveis vezes na vida de cada pessoa!<br />amigo, aqui deixei uma parte de meu pranto para consola-lo por esse teu momento o meu abraço terá sempre um lugar que transporta toda essa nossa saudade de seu amado pai nosso grande amigo.Glória Vargasnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-750510263134840020.post-20076171214076175782009-05-05T13:31:00.000-03:002009-05-05T13:31:00.000-03:00Este comentário foi removido por um administrador do blog.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-750510263134840020.post-21247202741384374682009-03-15T16:38:55.313-03:002009-03-15T16:38:55.313-03:00Caro Marcelino, Havia uma fazenda no meu mundo d...Caro Marcelino,<BR/><BR/> Havia uma fazenda no meu mundo de menino que hoje habita o meu mundo de adulto. Sua presença está ainda tão impregnada em mim que me faz pensar que o tempo vivido é distinto do tempo sentido. Todos aqueles cheiros, calores, cores e sons já tão distantes e, no entanto, tão presentes. Talvez a vida seja apenas impressão.<BR/><BR/> É fechar os olhos e deixar-me ir que tudo se faz intensamente presente: vejo um carro de boi, um jeep, uma porteira. Vejo uma festa de casamento na roça e a sanfona dando vida ao baile. Tudo isso sob a luz da lua. Vejo lá uma curva de estrada de terra, ouço aqui o rangido de uma roda do carro de boi. Ao fundo, para além da plantação de mandioca, o carneiro jorra as suas lágrimas para matar a minha sede. “Olha ali uma aranha colorida a tecer suas teias no telhado do estábulo”, digo para mim, e sinto em minhas narinas o cheiro de estrume. E fazenda tinha um gigante.<BR/> Para mim, o dono da fazenda era um gigante de pele clara e olhos tão profundamente negros quanto os seus cabelos enrolados. De onde veio aquela brancura era um mistério. A voz quase rouca, a fala muito rápida, mas menos ligeira do que seu raciocínio. <BR/> Quanta energia, quanta autoridade a daquele gigante! Eu reparava, sentado sobre a porteira, que até os touros abaixavam as cabeças quando ele passava, ao certo em sinal de reverência. Os seus olhos eram pequenos para o seu corpo, mas viam muito bem. Na certa haviam visto, já naquele tempo, muitas histórias e causos, como se já tivessem visto em outras vidas aquilo que deveras veriam na próxima curva da estrada. <BR/><BR/> O gigante inspirava respeito, mas era brincalhão. Lembro-me de um causo. Nessas fazendas a noite se povoa de personagens misteriosos. Aos poucos, se você prestar muita atenção, da fumaça da lamparina vão surgindo o sujeito que arrasta correntes, o menino que se esconde nas moitas para roubar pó de café e tantos outros personagens, que não têm sombra mesmo em noite de lua cheia. Pois certa vez, no escuro da noite, o gigante bateu com força na porta da sala da sede da fazenda. Fez isso, ora vejam, só para assustar as crianças que dormiam exaustas depois de um dia pleno de aventuras e travessuras. Disse, ainda posso ouvi-lo, que era a mula sem cabeça. Que medo! Vai ver ele era um desses personagens também. <BR/> Da última vez que eu vi o gigante ele já não era tão enérgico assim, já não era tão alto assim ou talvez eu tenha definitivamente crescido. O tempo já havia escrito em sua face as suas sinuosas linhas e o gigante já não despertava do seu grande sono. O gigante era agora um homem em sua mortal humanidade. Mas ainda sim eu estava diante de um grande homem, desses que a gente nunca esquece. <BR/><BR/>Um abraço,<BR/><BR/>BetoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-750510263134840020.post-3707137252867715612009-03-15T16:32:00.000-03:002009-03-15T16:32:00.000-03:00Caro Marcelino, Havia uma fazenda no meu mundo d...Caro Marcelino,<BR/><BR/> Havia uma fazenda no meu mundo de menino que hoje habita o meu mundo de adulto. Sua presença está ainda tão impregnada em mim que me faz pensar que o tempo vivido é distinto do tempo sentido. Todos aqueles cheiros, calores, cores e sons já tão distantes e, no entanto, tão presentes. Talvez a vida seja apenas impressão.<BR/><BR/> É fechar os olhos e deixar-me ir que tudo se faz intensamente presente: vejo um carro de boi, um jeep, uma porteira. Vejo uma festa de casamento na roça e a sanfona dando vida ao baile. Tudo isso sob a luz da lua. Vejo lá uma curva de estrada de terra, ouço aqui o rangido de uma roda do carro de boi. Ao fundo, para além da plantação de mandioca, o carneiro jorra as suas lágrimas para matar a minha sede. “Olha ali uma aranha colorida a tecer suas teias no telhado do estábulo”, digo para mim, e sinto em minhas narinas o cheiro de estrume. E fazenda tinha um gigante.<BR/> Para mim, o dono da fazenda era um gigante de pele clara e olhos tão profundamente negros quanto os seus cabelos enrolados. De onde veio aquela brancura era um mistério. A voz quase rouca, a fala muito rápida, mas menos ligeira do que seu raciocínio. <BR/> Quanta energia, quanta autoridade a daquele gigante! Eu reparava, sentado sobre a porteira, que até os touros abaixavam as cabeças quando ele passava, ao certo em sinal de reverência. Os seus olhos eram pequenos para o seu corpo, mas viam muito bem. Na certa haviam visto, já naquele tempo, muitas histórias e causos, como se já tivessem visto em outras vidas aquilo que deveras veriam na próxima curva da estrada. <BR/><BR/> O gigante inspirava respeito, mas era brincalhão. Lembro-me de um causo. Nessas fazendas a noite se povoa de personagens misteriosos. Aos poucos, se você prestar muita atenção, da fumaça da lamparina vão surgindo o sujeito que arrasta correntes, o menino que se esconde nas moitas para roubar pó de café e tantos outros personagens, que não têm sombra mesmo em noite de lua cheia. Pois certa vez, no escuro da noite, o gigante bateu com força na porta da sala da sede da fazenda. Fez isso, ora vejam, só para assustar as crianças que dormiam exaustas depois de um dia pleno de aventuras e travessuras. Disse, ainda posso ouvi-lo, que era a mula sem cabeça. Que medo! Vai ver ele era um desses personagens também. <BR/> Da última vez que eu vi o gigante ele já não era tão enérgico assim, já não era tão alto assim ou talvez eu tenha definitivamente crescido. O tempo já havia escrito em sua face as suas sinuosas linhas e o gigante já não despertava do seu grande sono. O gigante era agora um homem em sua mortal humanidade. Mas ainda sim eu estava diante de um grande homem, desses que a gente nunca esquece. <BR/><BR/>Um abraço,<BR/><BR/>BetoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-750510263134840020.post-73467668812787124232009-02-16T00:28:00.000-03:002009-02-16T00:28:00.000-03:00É de emocionar!Carlos JoséÉ de emocionar!<BR/>Carlos JoséCarlos Joséhttps://www.blogger.com/profile/03849616938131132350noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-750510263134840020.post-61919578494903098522009-02-15T19:09:00.000-03:002009-02-15T19:09:00.000-03:00Sem comentários mesmo!Só aplausos, para uma vida d...Sem comentários mesmo!<BR/>Só aplausos, para uma vida digna...Postadorhttps://www.blogger.com/profile/05859950108516855503noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-750510263134840020.post-2827098626113115312009-02-12T13:04:00.000-02:002009-02-12T13:04:00.000-02:00Ah! Essa saudade. Ela não sai de dentro de nós. E ...Ah! Essa saudade. <BR/>Ela não sai de dentro de nós. <BR/>E não sai porque faz parte de nós <BR/>e nos alimenta, e nos dá forças!<BR/>O tempo torna essa saudade<BR/>uma coisa boa<BR/>um elo com os queridos e amados pai,<BR/>ou mãe.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-750510263134840020.post-44791971379604323432009-02-12T13:01:00.000-02:002009-02-12T13:01:00.000-02:00Sem comentários!Sem comentários!Anonymousnoreply@blogger.com